Yoga Prática (antiga Mateus)




As posturas do yoga

Toda a prática do yoga tende a libertar a consciência do praticante e levá-lo a transcender a noção limitada do “eu”. É assim que ele atinge um conhecimento que surge sobre a forma de uma revelação que o põe em relação direta com a existência do próprio universo. As posturas do yoga permitem desenvolver a atenção em relação às forças vitais que se manifestam organicamente para manter o equilíbrio global do corpo e responder à atitude psicossomática que impõe a postura.



A respiração

Com a atenção mantida na respiração é possível tomar consciência dos fenómenos psicofisiológicos. Desse modo a respiração adquira um valor energético e se torna o principal instrumento pelo qual é possível, a luz da consciência, atuar sobre os vários vertentes da expressão vital do ser humano (físico, biológico, emocional, sentimental, mental, intelectual e espiritual). No yoga existe uma ciência da respiração chamada Pranayama, que é comummente traduzida por “controlo da energia”.



O relaxamento

O relaxamento efetuado no fim da prática postural permite ao praticante canalizar toda a sua sensibilidade na tomar de consciência da sua existência. Nesta fase passiva de entrega de corpo e alma, a consciência entra em relação com os movimentos vitais conduzidos pela inteligência que rege a vida orgânica e sustende a experiência psicológica. Toda a sensação proveniente do organismo tem um valor simbólico cuja consciência aprende a traduzir para libertar-se das forças condicionantes e restaurar o equilíbrio fundamental da sua natureza.



A visualização

Pela forma como decorem as sessões de yoga do professor Jaime Silva a visualização torna-se uma realidade constante. O núcleo espiritual da filosofia oriental é constituído por uma trindade: Existência, Consciência e Experiência. Qualquer situação da nossa vida implicar esses três fatores. Pelo fato de existirmos e de sermos conscientes vivemos uma experiência. Essa experiência nascida de uma relação é traduzida por uma representação e, à luz da consciência impessoal, a representação é uma forma de visualização. A representação que criamos do mundo condiciona o nosso comportamento e o nosso comportamento condiciona o mundo. Aqui está um círculo vicioso que convém ultrapassar para nos libertar do condicionamento e poder reencontrar a liberdade de “Ser” além da noção aparenta que temos de nós próprio.



A meditação

Com a atenção mantida na respiração é possível tomar consciência dos fenómenos psicofisiológicos. Desse modo a respiração adquira um valor energético e se torna o principal instrumento pelo qual é possível, a luz da consciência, atuar sobre os vários vertentes da expressão vital do ser humano (físico, biológico, emocional, sentimental, mental, intelectual e espiritual). No yoga existe uma ciência da respiração chamada Pranayama, que é comummente traduzida por “controlo da energia”.